O bate-boca teve início quando Jeff Jones, diretor de estratégia de segurança da Microsoft, publicou (em 30/11) um relatório chamado “Internet Explorer and Firefox Vulnerability Analysis”.
O relatório compara o número e a severidade das falhas encontradas nos dois browsers desde o lançamento do Firefox, em novembro de 2004. Conforme o documento, o IE – contadas as várias versões do período – teve 87 vulnerabilidades corrigidas, contra 199 do Firefox. A conclusão: o IE é mais seguro.
A resposta da Fundação Mozilla veio no mesmo dia. Mike Shaver, evangelista-chefe da entidade, diz que o erro central do estudo é confundir mais correções com menos segurança. Em seu blog, Shaver cutuca o competidor.
Escreve ele: “É bem sabido que a Microsoft escreve notas de lançamento para service packs e grupos de correções, contando como apenas uma vulnerabilidade quando, digamos, sete defeitos são corrigidos. Ou talvez você nem ouça nada sobre o assunto, porque é tudo incluído no SP2 e eles não fazem nenhum barulho sobre isso”.
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