Notícia atrasada, mas vale a leitura:
Innovative
A Canonical não está disposta a “fazer qualquer negócio” no Brasil, distribuindo o sistema operacional Ubuntu nos chamados PCs populares sabendo que ele será substituído em seguida por versões piratas do Windows.
É o que garante o diretor de Vendas da Canonical para a América Latina, o brasileiro Fabio Filho, que esteve em Porto Alegre nesta segunda-feira, 03, palestrando na terceira edição do SenacTech.
“Já nos ofereceram parcerias assim, mas não faz sentido para nós”, garante o executivo. Filho destaca, entre as vantagens de embarcar o Ubuntu, o acesso à marca forte da distribuição Linux e o suporte técnico da companhia. “O software é livre, mas a marca, não”, resume o gerente de Vendas.
Até o momento, duas fabricantes de PCs brasileiras têm parceria com a Canonical, a Log In e a Preview, ambas com forte presença nas regiões Norte e Nordeste. A primeira tem vendas de 8 mil unidades por mês.
“Estou conversando com as 10 maiores do país constantemente”, revela Filho, que destaca o recente acordo com a Dell nos Estados Unidos como um exemplo do potencial da distribuição. De acordo com o executivo, o Brasil é um dos três países que mais baixam ou solicitam o Ubuntu por CDs no mundo.
De acordo com Filho, as características técnicas do Ubuntu deixam a distribuição bem situada frente ao crescente mercado de netbooks, que necessitam de sistemas leves. Já estão em desenvolvimento funcionalidades de interatividade por toque e imagens em 3D, outras tendências em evidência.
Apesar de afirmar que a Canonical tem “projetos ambiciosos” para o país, o diretor de Vendas da empresa não faz maiores revelações sobre a estratégia da companhia.
O mistério é geral na corporação, que, ao contrário do que se costuma afirmar, não é sediada na África do Sul, mas em Londres.
Recentemente, o fundador do negócio, o sul-africano Mark Shuttleworth, afirmou que ainda devem passar de três ou cinco anos para a empresa começar a dar lucro apesar do seu faturamento já ser “milionário”.
Dinheiro não falta. Shuttleworth, que ficou celebrizado por ser um dos primeiros turistas espaciais, embolsou uma fortuna em 1999, após vender sua empresa de segurança Thawte para a Verisign por US$ 575 milhões.
Neutralidade técnica
Profissional com passagens por gigantes como IBM e Huawei, Filho garante ter tido “menos dificuldades do que esperava” para se adaptar ao modelo de negócios da Canonical.
“Fui contratado pela minha habilidade como planejador e experiência no segmento corporativo”, afirma Filho, que dirige a operação sul-americana da companhia há 1,5 ano e comanda uma equipe de cinco pessoas.
O executivo também destaca sua “neutralidade técnica”, uma característica importante para gerir um negócio baseado em software livre. “Sou formado em Computação, mas sempre trabalhei com Marketing”, resume Filho.
fonte: http://www.baguete.com.br/noticiasDetalhes.php?id=30033
Innovative
A Canonical não está disposta a “fazer qualquer negócio” no Brasil, distribuindo o sistema operacional Ubuntu nos chamados PCs populares sabendo que ele será substituído em seguida por versões piratas do Windows.
É o que garante o diretor de Vendas da Canonical para a América Latina, o brasileiro Fabio Filho, que esteve em Porto Alegre nesta segunda-feira, 03, palestrando na terceira edição do SenacTech.
“Já nos ofereceram parcerias assim, mas não faz sentido para nós”, garante o executivo. Filho destaca, entre as vantagens de embarcar o Ubuntu, o acesso à marca forte da distribuição Linux e o suporte técnico da companhia. “O software é livre, mas a marca, não”, resume o gerente de Vendas.
Até o momento, duas fabricantes de PCs brasileiras têm parceria com a Canonical, a Log In e a Preview, ambas com forte presença nas regiões Norte e Nordeste. A primeira tem vendas de 8 mil unidades por mês.
“Estou conversando com as 10 maiores do país constantemente”, revela Filho, que destaca o recente acordo com a Dell nos Estados Unidos como um exemplo do potencial da distribuição. De acordo com o executivo, o Brasil é um dos três países que mais baixam ou solicitam o Ubuntu por CDs no mundo.
De acordo com Filho, as características técnicas do Ubuntu deixam a distribuição bem situada frente ao crescente mercado de netbooks, que necessitam de sistemas leves. Já estão em desenvolvimento funcionalidades de interatividade por toque e imagens em 3D, outras tendências em evidência.
Apesar de afirmar que a Canonical tem “projetos ambiciosos” para o país, o diretor de Vendas da empresa não faz maiores revelações sobre a estratégia da companhia.
O mistério é geral na corporação, que, ao contrário do que se costuma afirmar, não é sediada na África do Sul, mas em Londres.
Recentemente, o fundador do negócio, o sul-africano Mark Shuttleworth, afirmou que ainda devem passar de três ou cinco anos para a empresa começar a dar lucro apesar do seu faturamento já ser “milionário”.
Dinheiro não falta. Shuttleworth, que ficou celebrizado por ser um dos primeiros turistas espaciais, embolsou uma fortuna em 1999, após vender sua empresa de segurança Thawte para a Verisign por US$ 575 milhões.
Neutralidade técnica
Profissional com passagens por gigantes como IBM e Huawei, Filho garante ter tido “menos dificuldades do que esperava” para se adaptar ao modelo de negócios da Canonical.
“Fui contratado pela minha habilidade como planejador e experiência no segmento corporativo”, afirma Filho, que dirige a operação sul-americana da companhia há 1,5 ano e comanda uma equipe de cinco pessoas.
O executivo também destaca sua “neutralidade técnica”, uma característica importante para gerir um negócio baseado em software livre. “Sou formado em Computação, mas sempre trabalhei com Marketing”, resume Filho.
fonte: http://www.baguete.com.br/noticiasDetalhes.php?id=30033
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